terça-feira, 20 de agosto de 2013

As mesmas ruas, as mesmas pessoas.


As mesmas ruas, os mesmo lugares, alguns com uma pintura nova, ou trocou o portão de entrada da fachada da loja. Já as pessoas continuam as mesmas, mais velhas é claro. E para aquelas que não estão mais por aqui, parece que de algum modo entra um substituto no lugar para ficar conhecido como "aquele tiozinho lá", ou "Zé do 30".
Mais ou menos assim que vejo a vida no bairro onde moro. Vivo aqui desde que me entendo por gente, hoje tenho 25.
É estranho, ou normal, mas enquanto alguns assume a casa dos próprios pais, ou viram de certa forma os próprios pais, tanto na forma física como no comportamento e hábitos, eu sempre me vejo olhando pra dentro de mim e pensando, "o que ainda estou fazendo aqui?".
Cada vez mais o lugar onde vivo, a casa em si tambêm, vira a casa dos meus pais. Não tenho quase nenhuma ligação com lá sem ser eles. Isso é um bom sinal? Me pergunto.
Não tenho muito para onde "fugir", não ainda. E nem sei se essa vontade é mais gerada por um medo de virar uma dessas "pedras" que não mudam de estado e lugar, do que uma real necessidade.
Sou filho único, argumentar que quero morar sozinho, fica me parecendo uma besteira, porque não juntar uma grana e dar uma entrada em um apto? É sempre o que todos me falam.
São bastante perguntas, quase todas criadas por essa visão do bairro onde vivo que não muda, ou eu que mudei demais e já próprio nem me reconheço mais.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Alguns remédios, algumas roupas novas

Faz umas 3 semanas que minha vida mudou de fato. Novas roupas, novos compromissos, novas pessoas, algumas outras historias e alguns remédios para tomar para controlar problemas únicos e exclusivos da nossa própria cabeça, mesmo tendo ciência que eles ñ existem. Até a Cintiq eu trouxe para o trabalho.
Como é tudo isso?
Estranho e misterioso em todos os sentidos dessas duas palavras. Antes eu tinha total certeza do meu caminho, agora sigo um lobo Guará, que a única coisa que sei, é que ele me leva até uma gruta escondida em algum lugar. O que tem lá dentro é a pergunta que me faço, no fundo de verdade, não faço ideia, mas aquilo que nos chamamos de intuição, me diz que tenho de seguir ele, ver no que vai dar.
Na verdade, sinto apenas que ele me mostrou o caminho, pois quem deve entrar sou eu, ele só esta ali para me mostrar a porta, ele tem as próprias coisas dele para fazer. 
O que eu faço?
Papeis invertidos, foi isso que falei com um amigo este final de semana. Alguém que espero poder estar ao meu lado, para eu ver ele crescer grandiosamente em sua própria vida. É engraçado como algumas pessoas você conhece e sabe, essa pessoa será minha amiga pra sempre, mesmo que o sentido dessa palavra seja questionável. Eu continuo, seja lá para onde for. 
Minha mãe este final de semana me disse para eu ser mais pé no chão, mas tudo que consegui, foi porque eu desafiei ela, hum... É, talvez esse negocio de intuição funcione, quem sabe. Porque por mais que várias coisas hoje não são as mesmas, eu realmente acho, que o que fazemos ecoa na eternidade, ou pelo menos, se não ecoar, dá para dar algumas risadas.